Em minha columbina faço cafuné e cariciando suas plumas.
O meu volume de amor ignorado ela detesta não acostuma.
Mais é meu oásis de refugio, de amor igual não vi nenhuma.
Não distancie dos meus olhos, Que no restante nós se arruma.
Ela desconhece e se esquece. Mais meu amor entrosa só avoluma.
Amanse e venha e avance. Ofereça o lance vamos morar em criciúma.
Deserto vai florescer oásis abastecer. Idílio completará a suma.
Vida sem receio sem recreio. Nosso labor que não adoeça ou resuma.
Você minha fada que agrada. Sem você minha idéia fica bruma.
A vida sem sentido dá gemido. Sem minha senhora à hora não é oportuna.
Daí eu choro em desespero imploro. Para que Deus force a nossa exuma.
Ou faça meu oásis e colombina. Cole para sempre em rija betuma.
Composta em 1/12/2006