Minha namorada ciumenta egoísta muito gulosa.
Queria pegar no meu pé poluindo eu de prosa.
A vida virando um inferno cada dia mais custosa.
Na vila em que ela mora de ciúme ficou famosa.
Sempre fui homem atilado não é qualquer que me entrosa.
Ainda mais mulher grãosuda dando uma de gostosa.
Sempre detestei mulher com excesso de mucosa.
Eu trabalhava bem folgado com o formão ou a grosa.
Sou construtor afamado uso esquadro fiz vermelho rosa.
Perdendo a paciência se o ambiente for imperiosa.
Sou arisco e pé na estrada se a vida fica rugosa.
Jamais fui chegadinho em mulher velha viciosa.
Não adianta chorar em meus pés com situação rigorosa.
Lagrimas podem rolar não sou de escutar as manhosas
Sou paulista caprichoso tive mãe que foi generosa.
Deu-me ensino adiantado com sobra de criteriosa.
Eu quero viver rodeado só de gatinhas garbosas.
Iguais abelhas do meu lado são tantas as nebulosas.
Não fico sem ter saudade das noites frias chuvosas.
Do amor que tem as trigueiras que noites tão maravilhosas.
Composta em 13 de novembro de 2006 – às 9h