O trem sobe no morro no poço desce o poceiro.
Sobe na cama para dormir desce as calças no banheiro.
Sobe o avião nos ares mais desce lá no estrangeiro.
Sobe os dedos nas cordas (si) mais n bordão desce ligeiro.
Sobe alta a infração Deu baixa em nosso cruzeiro.
Sobe o real substituto valorizou nosso dinheiro.
Sobe a serra o valentão mais desce no xilindró
Sobe a serra a onça faminta desce assustado o mocó.
Sobe a galinha no poleiro desce o galo carijó.
Sobe no andaime o pedreiro desce antes do arrebol.
Sobe o numero de gangues e mais cedo desce no pó.
Sobe o pênis do jegue antes de nascer o sol.
Sobe o peito com silicone desce a pança do arigó.
Sobe o nó na garganta desce desaforo pra vovó.
Sobe o gatão na cama mais desce vendo o pior.
Sobe o caminhão carregado desce liso o trenó.
Sobe o rojão no festejo desce o peixe com o anzol.
Sobe o milho na carroça mais desce no paiol.
Sobe a voz de primeira desce um tom no bemol
Sobe a lua na zênite e desce nos cafundó
Sobe a saia da menina e desce o preço no brexol
Sobe carrapatos pra sugar desce o cabelo do careca
Sobe o patrimônio dos tubarões pobre desce ao levar a breca
Sobe a hipertensão e desço em minha discoteca
Faço abaixar os nervos cantando com minha rebeca
Sobe galanteio merecido sobe o valor de minha boneca
O resto pode baixar nos infernos faça voar sua peteca
Subo alto e nado em dinheiro e não desço jogar loteca
Ou as calças parte no meio ou então encho as cuecas
Chora quem vai pros escanteio descanso pras pererecas.
Composta em 27/10/2006 Hora 10;19