Ao abrir a gaveta da penteadeira, recordei meu passado ao ver a foto.
Do grande amor que mais estimava, sem permuta de muitas megalotos.
Para mim o mundo é um vazio e sem consolo, e nenhum amor jamais adoto.
Delírio faz agir desordenada mente, e o amor infalível que por nada eu troco.
Nenhum amor poderá suprir na raiva, no desespero todas elas eu enxoto.
Hoje vejo dizerem em serem castos, mais é atitude que não convoco.
Ela faleceu de modo inesperado, mais todos os anos darei os meus votos.
Vivemos num mundo falso e visível, porque a sociedade humana é só rótulo.
Na integridade é em vão minha saudade, nesse avião de amor que ainda piloto.
Nem que observem meu ato num mundo frágil, meu amor a todo o mundo eu mostro.
Na pura falsidade mundana com jactância, na integridade enfrento de moto.
E na fragilidade apodera a solidão, e lembrando de nossa união lá no sótão.
Composta em 12/8/2014