Da cerradinha tenho dó. Mais ajustando no formão.
Da gauchinha não descuido. Dou churrasco e chimarrão.
Nordestina carinhosa. Dou manga e xerém.
As mais castas e ariscas. Eu só digo amém.
Paranaenses otimistas. Sem falta de mugunzá.
Baianas sem tristeza. Dou jerimum e vatapá.
No xiche-xique me alegro. Costume é do Belém do Pará.
Praia siri e camarão. Cariocas eu deixo acostumar.
Com mineira sou chega dão. Trato elas só com queijo.
Com pagamento extra. Acobertando de amor e beijo.
Pelas matogrosense eu só choro. Fico lombriguento com desejo.
Dá-me amor sem limite. Sem fugir de seus cortejos.
Não enjeito as brasileiras. Que são peças que não gasta
Ponho em baú seguro. É segredo em minha pasta.
Nas madrugadas levo na lua. Na casca de amendoim.
Sou charmoso no chamego. Elas que querem assim.
Composta em 8/8/11 as16 h 53