Dormindo nos braços dela na luz de quarenta velas.
Com cortinas na janela não cansava do sonego.
Nosso amor só aumentava em meus braços ela chorava.
Todo dia não faltava e nosso amor tinha apego.
Mais um dia ela me deixou sumiu o nosso amor.
Desapareceu todo meu chamego.
Choro lembrando quando ela amava, pois para mim ela estava.
Num cofre forte guardava e ninguém tinha achego.
Ela fazia amor com cafuné no apartamento num chalé.
Passeava no chevrolet extasiava nas madeixas de pelego.
Hoje vivo desprezado por ela abandonado lá se foi o meu chamego.
Até que ela volte e sorria como era noutros dias.
Extasiando nossa alegria chamando eu só de Nego.
Mais rodou amor e pensamento multiplica meu tormento.
Morro de amor todo momento caí na enxurrada num rego.
Trocou todo meu amor por um gay traidor lá se foi o meu chamego.
Não sou mais aquele homem balbucio o seu nome.
Meu ânimo derrete some evaporou meu sossego.
Virei um débil retardado sem ela sou derrotado.
Ando a esmo por todo lado vivo só falando grego.
Vou morrendo aos poucos cada dia mais louco na falta do seu chamego
Composta em 8 de novembro de 2006 – às 10h46