Tenho ódio do dinheiro dela. E dos seus parentes.
Ódio do tempo que passa e tão bom é o tempo presente.
Ódio dos invejosos que atacam severamente.
Querem cortar as minhas asas e dela ficar cliente.
O que é importante é a carícia que ela me faz.
Eu na velhice transformando em vigoroso rapaz.
Sou feliz parece que vivo cinqüenta anos atrás.
Ela é para mim super mercado que meu gosto satisfaz.
É minha maior riqueza as escórias não dou valor.
Esqueço preocupações de rotina Dedico a ela todo o amor.
Ela é um aroma de estímulo jardim coberto de flor.
Inalando uma felicidade induz elo de vigor.
Com os meus noventa anos entristece é pensar o futuro.
Apressa a mim a sepultura do mundo vou ficar no escuro.
Deixo para ela a saudade e um cabedal de seguro.
Ela não será de ninguém sua vitalidade selo e costuro.
Terá o mal de Alzaimer e lembrando-se de quem abasteceu.
A felicidade foi encantadora que o mundo jamais conheceu.
Morrerá balbuciando o meu nome recordando do amor que sucedeu.
Chorando sem consolo entregando a sua alma a Deus.
Em minha reflexão declaro não sou compositor e nem cantor e perdão se ver erros.
Composta em 8/10/2012