Minha desgraça foi o jegue do Zé Macrandro.
Nem em cercose e nem boiola quero no comando.
Nesse vago me cercaram as pragas das tiriricas.
Ao dormir no ponto a esposa transformou em chichica.
Mais no bambúrrio verteu na minha espera
Perdi do jardim a bela rosa e tornei amado da Vera
O Zé errando todo o alvo ficou paupérrimo de amor.
Chichica explodiu e estranhando o fruto que saboreou.
Eu paciente aguardei e tendo a Vera na bitola.
Com rico amor a vontade a chichica perdeu a mola.
A Vera com a sua cevatriz Foi a ceráunia no coração
Concluindo minha felicidade Zé macrandro sem ação.
Tenho chuva em minha horta pomar de frutos saborosos.
Com meus sesteio favorável e cada dia mais garboso.
A Vera me espera sorrindo Amor alivia nos cansaços.
Não sou cumbé sou rigoroso não ficamos só em abraços.
Minha vida não é curuperê sou caudaloso riacho.
No mútuo amor verte a nascente até no mar vai o encaixo.
As nuvens correm e limpa o sol com estímulo garantido.
Tornei muito feliz e invejado o Zé se acha esvaído.
Composta em 8/3/2015