Naquela casinha de barro bem no alto da colina.
Panorama agradável que a natureza ensina.
Embaixo da linda cascata mais em cima tinha uma mina.
Nosso amor ali começou casando com a Angelina.
Nós tinha colchão de palha e tinha um fogão a lenha.
Nossos celeiros lotados dos quais eu faço a resenha.
Via o sol e lua apontando atrás do morro da penha.
Deus forneceu paz e saúde e o amor nós dois engenha.
Passando cinqüenta anos do passado com saudade.
Nosso sitio progrediu está mais perto da cidade.
Tinha-mos luz de lamparina hoje temos eletricidade.
E quanto mais o tempo passa aumenta a felicidade.
Angelina e eu renovamos de acordo com a natureza.
Nos colossos de janeiros ela tem sobra de beleza.
Dos filhos rodeados dividem nossa despesa.
Fazemos pão fazemos queijo há fartura na mesa.
Na fartura de amor Angelina é sem estágio.
Espero só aumentar sendo o nosso presságio.
Deste mundo enganador não adquirimos contágio.
Na casinha de barro foi o prelúdio do ginásio.
Na sinceridade mútua nós temos toda a certeza.
Angelina é um rochedo confio na sua firmeza.
Nosso amor desencadeia nossa lâmpada é sempre acesa.
Angelina caiu do céu é minha maior riqueza.
Composta em 06 de novembro de 2006 – às 07h23