Depois de cinco dias de trabalho. No sábado tomo meu porre.
Em braços de lindas meninas. Bons momentos que ocorre.
As minhas notas de cem. Para fora do bolso notas escorre.
Sofrimentos são na semana. E alegro quando tudo discorre.
A maior alegria da vida. Nessas horas nem que tudo borre.
Sem dinheiro caçando frango. Não tem ninguém que me enrole.
Vida boêmia das noitadas. Prazeres que os bobos decorrem.
A vida torna curta com delírio. Nos anos curtos que percorre.
Com proteção boba na casa. Nas madrugadas me socorre.
Com bofetões e chineladas. E diz que de surra ninguém morre.
Em pilhérias de falsos amigos. Tiritando com vômito que jorre.
Em escarcéu eu permaneço. Só que de mim todos correm.
Abaixo o guizo pra minha amada. Aos domingos tudo incorre.
Segunda feira cedo no batente. Sinto que tudo corrobore.
Próximo sábado volto disposto. E comigo ninguém bole.
Dinheiro me deixa eu atapetado. Sem ter alguém que me engole.
Composta em 16/5/2017