Lembre quando eu esperava e você com o pé na estrada.
Cansado de esperar deitava e você vinha de madrugada.
Eu bem quietinho anotando e não dizia nada.
Você foi se incomodando da minha paciência ilimitada.
Procurou atacar com armas modernas sofisticada.
Naquilo que é coqueluche do mundo sem prova de nada.
Em amor fraternal contínuo a serviço da humanidade cansada.
Sou uma arvore de saúde onde a humanidade é curada.
Quem recusa infecciona se o meu amor não lhe agrada.
A Jussara fugiu do diálogo sadio hoje sem acertar a encruzilhada.
Caminhou e num beco sem saída por todos é odiada.
Rodeado de batatas podres em tudo é desprezada.
Inimigos contaminou mesmo assim deles é rodeada.
Recorda o tempo salutar duma era já passada.
Velhice como relâmpago sua névoa é enrugada.
Tire proveito do ditado água passada não é aproveitada.
Período de amor passado ficou anestesiada.
Chore no leito e recorde nas horas do silêncio da madrugada.
Oculte ao seu companheiro dos pesadelos ao acordar sufocada.
Do teu velho amor não esquecerá carregando a barra pesada
Composta em 5 de novembro de 2006 – às 14h50