Senhores estão lembrados de manchetes de jornal.
Achavam sem solução o grande êxodo rural.
Lavrador vendendo terras mudando pra capital.
Transformou só em latifúndios o território nacional
Ricaços não conhecem as fazendas só visitam de avião.
Contratando os escravos pra zelar da sua nação.
E os sem terras se abastece só com quatro alqueires de chão.
Tratam de grande família plantando arroz e feijão.
Ricos matando sem terras contratam quase uma captura.
Coitados que vivem da terra ganhando pão na agricultura.
Ricos forjam os documentos adquirindo as escrituras.
Iguais o vírus da aids atacando as criaturas.
Sem terras invade fazendas armas só foice machado enxadão.
Terras é objeto dos pobres e não de ricos tubarões.
Ricos quer terras pra status pra multiplicar os seus bilhão.
Não lavra suas fazendas porque tem outra ocupação.
Lembre-se da parábola do rico e o Lázaro rico vai ranger os dentes.
Aqui só chega oitenta anos e perde a vida completamente.
Vê o pobre gozar a eternidade nos braços do Deus Onipotente.
Suas fazendas não deram felicidade e vê pobreza ruir na sua frente.
Hoje governos encolhem o rolo retardando reforma agrária.
Gastam milhões pra prenderem ricos e a nação fica precária.
Volte o êxodo rural para as classes que eram proprietárias.
Diminuindo as megalópoles onde as FEBEM e presos é extraordinária.
Que adianta exportá-los bastante com despesa fora dos quadros.
Devolvem pra ferrugem parasitas em prisões entrincheirados.
Brasil produz zangões sem vergonha dizem que pagam impostos são folgados.
Defraudador de I.C.M. e outras varram bem achem os desgraçados.
Roubam ricos e pobres lutadores e trabalhadores honrados.
Até eles são roubados nas malandragens roubam até aposentados.
Governos catem os caborteiros que sobrará aos necessitados.
Voltem aos sítios os do êxodo rural que o Brasil será torrão invejado.
Composta em 2 de novembro de 2006 – às 10h43