Os olhos dentro das orbitas corpo seco igual anu depenado.
Morando em sitio de fartura mais no amor estou contrariado.
Telefono escrevo para ela só responde com palavrão.
Não adianta ter tudo na vida sem ter paz no coração.
Medito observando os passarinhos todos em casais e em amor.
Eu o João de Barro em desalinho corcunda igual um condor.
Sem ter amor na companhia vida toda vai pros escanteio.
Venha me amar ou então veraz sou um jegue sem permeio.
Já estou quase irreversível apresse antes da morte me visitar.
Estou cevando algum leitão pra seu regresso comemorar.
Vou esperar na rodoviária sem levar um buquê de flor.
Levo coração partido mais gamado grande obra de amor
A festa jamais vai terminar com a presença da rainha.
Ficarei gordo e vigoroso a prenda tornando só minha.
Olhos nas orbitas arregalo segurando ela firme de mim.
Não quero que aconteça de novo daí é certo que chego ao fim.
Composta em 20/4/2014