Ela dormia sossegada com novatos abraçados.
É chato nos seus programas nos braços de maconheiros.
Cheira mofo seu recinto ela não está nem aí.
Uma fossa abandonada pensando ser seu álibi.
Maconheiro prisioneiro vai e vem igual serrote.
Limpando varais de roupas mais na cadeia dança xotes.
É desses que ela deseja na mania de dinheiro.
Pensando que ele é rico mais é roubado seu saveiro
Morando em prédio de luxo dez anos sem pagar aluguel.
Ladrão de joalheria pra poder presentear jóia e anel.
Quero odiar essa craca odiar até a sua lingerie.
Esquecer da Gabriela quem amou não está mais aqui.
Composta em 14 de novembro de 2006 – às 15h40