Eu era homem muito alegre. Hoje eu sou homem mais triste.
Sendo homem mais amado. Que hoje jamais nada existe.
Cantávamos igual João de Barro. Do qual tudo evaporou.
Câncer maligno foi nosso divórcio. Logrando nosso amor.
Olho o violão baixa a tristeza. Na viola procuro me consolar.
Ela fazia a voz de primeira. De bonita sem poder explicar.
Não vou á campa do cemitério. E não olho sua fotografia.
Porque minhas lagrimas secaram. Derreteu toda minha alegria.
Sem querer que alguém me console. Porque ela jamais eu vou esquecer.
Só lembro aquele dia triste. Chorando a ver ela em desespero morrer.
Tal câncer é meu maior inimigo. Fulminando toda minha felicidade.
Tornei como um pássaro sem rumo. Vivendo vagando pela cidade.
Composta em24/3/2014