Quanto desejei tua felicidade você ruinosa não contribuía.
Não reconhecendo meu esforço sincero enxotava em rebeldia.
Em tua procura sempre estava maliciosa escondia.
Desesperado eu procurava fazer lhes feliz não queria.
Passando o tempo vitorioso se divertia.
Tornei um boêmio andando sem rumo fugindo de quem não aprecia.
Tua elegância gerando arrogância passada tempo tudo invertia.
Teus pretendentes distanciaram acabou tua beleza e garanti
Decaído fiquei em tudo arrasado acostumado na solidão.
Cansei de quem não me amava vacinado na cruel ingratidão.
Você veio voltando rasto atrás viu no espelho a sorte cor de carvão.
Procurou arrependida cansada frustrada da falca ilusão.
Toalha no rosto firme amarrada perambulando em alucinação.
Mundo florido que apresentava tornou espinho no seu coração.
Não veio sozinha mais acompanhada do mundo infestado cheio de traição
Sem serventia jogada as traças chutadas por todos sem compaixão.
Igual um rato fugindo do gato objetivo é ganhar a vida.
Não descansa em minha procura depois de decênios sem curar a ferida.
Coração calejou imperdoável atravessado numa lança comprida.
Adeus mulher que tanto amei minha tarefa esta cumprida.
Procurei uma rosa desabrochando hoje despedaçada na área caída.
Moribunda vive chorando felicidade sempre jazida.
Minha riqueza superlotou desta verdade ninguém duvida.
Justiça divina me amparou adeus pra sempre minha Margarida
Composta em 21 de julho de 2006 – às 10h30